Quando se associa o adjectivo “gordo” ao substantivo “futebol” surgem normalmente três respostas:
- Rochemback;
- Miguel Veloso;
- A esposa do protector e progenitor de Miguel Veloso, quando grávida deste, a comer pastéis de nata de forma alarve depois de embuchados dez menus Big Mac XL e com o Rochemback às cavalitas, depois deste ter passado três meses no Brasil apenas a comer a gordura da picanha com o mínimo de movimento possível.
Pois bem. Se quanto à última hipótese não subsistem dúvidas relativamente à adiposidade envolvida, pese embora a sua aderência apenas indirecta ao futebol, quanto aos buchas de Alvalade a realidade factual surpreende os mais distraídos.
Segundo a fórmula de cálculo do famoso IMC – Índice de Massa Corporal, Miguel Veloso nem sequer é gordo: com os seus simpáticos 24,4 de IMC, Miguel Veloso é, pasme-se, “normal”. Quem diria. A ciência, porém, não nos deixa mentir.
E Rochemback, de quem esperaríamos no mínimo ter um pneuzinho a mais, a bunda um pouco descaída, uns papos no pescoço ou algo do género, deixa-nos de boca aberta: o brasileiro apresenta uns saudáveis 24,8 e, embora no limiar do excesso de peso, é também um tipo “normal”. Ou seja, a lentidão que é a sua imagem de marca não é consequência da sua massa corporal, mas apenas feitio. E que feitio.
É um pouco mais a norte que encontramos os verdadeiros gordos do futebol indígena. Curiosamente, dois guarda-redes, que bem poderiam ter sido dois guarda-tachos, tal o apetite voraz que os caracteriza.
A temporada 2007/08 do Freamunde iniciou-se sob nuvens pesadas e um ambiente carregado. Os problemas eram notórios e difíceis de depurar. Existia uma concorrência apertada para a baliza e era quase impossível que dois egos tão gigantes como os que são apresentados de seguida não chocassem entre si, de tão desmesurados que eram.
Rui Ribeiro, “el gordo” de Freamunde, devorava amiúde capões inteiros ao pequeno-almoço. Ganhou alguma notoriedade engolindo as bolas mais suculentas que lhe eram rematadas. Tinha ficado uma época quase em jejum de jogos e jejum é coisa que não liga com Rui Ribeiro. Nesta temporada, Rui Ribeiro jurara para si mesmo que iria devorar todas as sandes de leitão que vislumbrasse nos estágios da equipa, decidido a recuperar a seu estatuto. IMC = 27,2. Ou seja, “excesso de peso”.
- Rochemback;
- Miguel Veloso;
- A esposa do protector e progenitor de Miguel Veloso, quando grávida deste, a comer pastéis de nata de forma alarve depois de embuchados dez menus Big Mac XL e com o Rochemback às cavalitas, depois deste ter passado três meses no Brasil apenas a comer a gordura da picanha com o mínimo de movimento possível.
Pois bem. Se quanto à última hipótese não subsistem dúvidas relativamente à adiposidade envolvida, pese embora a sua aderência apenas indirecta ao futebol, quanto aos buchas de Alvalade a realidade factual surpreende os mais distraídos.
Segundo a fórmula de cálculo do famoso IMC – Índice de Massa Corporal, Miguel Veloso nem sequer é gordo: com os seus simpáticos 24,4 de IMC, Miguel Veloso é, pasme-se, “normal”. Quem diria. A ciência, porém, não nos deixa mentir.
E Rochemback, de quem esperaríamos no mínimo ter um pneuzinho a mais, a bunda um pouco descaída, uns papos no pescoço ou algo do género, deixa-nos de boca aberta: o brasileiro apresenta uns saudáveis 24,8 e, embora no limiar do excesso de peso, é também um tipo “normal”. Ou seja, a lentidão que é a sua imagem de marca não é consequência da sua massa corporal, mas apenas feitio. E que feitio.
É um pouco mais a norte que encontramos os verdadeiros gordos do futebol indígena. Curiosamente, dois guarda-redes, que bem poderiam ter sido dois guarda-tachos, tal o apetite voraz que os caracteriza.
A temporada 2007/08 do Freamunde iniciou-se sob nuvens pesadas e um ambiente carregado. Os problemas eram notórios e difíceis de depurar. Existia uma concorrência apertada para a baliza e era quase impossível que dois egos tão gigantes como os que são apresentados de seguida não chocassem entre si, de tão desmesurados que eram.
Rui Ribeiro, “el gordo” de Freamunde, devorava amiúde capões inteiros ao pequeno-almoço. Ganhou alguma notoriedade engolindo as bolas mais suculentas que lhe eram rematadas. Tinha ficado uma época quase em jejum de jogos e jejum é coisa que não liga com Rui Ribeiro. Nesta temporada, Rui Ribeiro jurara para si mesmo que iria devorar todas as sandes de leitão que vislumbrasse nos estágios da equipa, decidido a recuperar a seu estatuto. IMC = 27,2. Ou seja, “excesso de peso”.
Porém, Tó Figueira, “el glutón”, não estava pelos ajustes. Proveniente de Famalicão, Tó Figueira botava a mão aos doces conventuais com maior perícia do que botava a mão à bola. Tó Figueira, o terror de qualquer jantar de grupo, absorvia quantidades indescritíveis de alimento, desde doces da casa até presunto de Chaves. Uma vez durante um treino, quase que sorvia Bock de uma só penada, convencido que o notável avançado era mesmo uma cerveja fresquinha. Tó é Figueira porque ingeriu a árvore em vez de andar a escolher os frutos um a um, o que era uma trabalheira. IMC = 28,3. O que significa “excesso de peso”, a caminhar a passos largos para “obesidade grau I”.
A escolha era tão difícil que o técnico Jorge Regadas optou pelo terceiro guarda-redes, deixando estes dois volumosos jogadores a lutar entre si num restaurante qualquer. Então eles decidiram-se por um tira-teimas épico, onde ganharia aquele que mais conseguisse enfardar sem rebentar. Valia tudo, desde comer resíduos de lipoaspiração até antropofagia, excepto comer pacotes de açúcar inteiros.
O aperitivo estava no próprio plantel: o jovem e franzino Artur, uma espécie de Albert Hammond Jr. com algum jeito para a bola. Rui Ribeiro considerou que, com alguma boa vontade, o cabelo do apetitoso Artur assemelhava-se a algodão doce. Já Tó Figueira, deliciado com a qualidade de passe do guedelhudo Artur, afiou os dentes a pensar no delicioso petisco que seriam aquelas pernas e pés.
Para já, Tó Figueira tem alguma vantagem: partiu na pole-position, devorou 3 pratos de cozido à portuguesa, metade da vaca que aparece nos produtos “La Vache Qui Rit” e toda a colecção dos gordurosos frascos de gel do Rui Santos; Rui Ribeiro também vai bem, mas para além dos três quilos de arroz de pato, ainda só comeu dois ou três placards publicitários à volta do campo do Freamunde e está com dificuldades em mascar as partes mais recônditas da sua fritadeira.
Ao pé destes dois, Rochemback e Miguel Veloso são uns meninos, Miguel Veloso de forma literal.
E não podia deixar de abordar o tema Freamunde nem referir Bock sem colocar uma fotografia do mesmo. Bock existe, Bock está aqui, Bock penetra-nos a mente com o seu olhar assassino. Enquanto vocês liam este texto na diagonal, Bock facturou mais um golo.
Feliz Natal e que Rudi esteja convosco.
3 comentários:
Ora áki estão mais dois anafados:
Mamadu Bobó Djaló - Altura: 1,75 m Peso: 80 kg IMC: 26,1 (excesso de peso)
Zach Thorton - Altura: 1,91 m Peso: 104 kg IMC: 28,5 (quase obeso..)
Bock?! O gajo da foto parecia-me o Fatih Sonkaya...;)
Acho que o jogador mais obeso da História recente da nossa bola será o crowd-pleaser Carlos S.
O seu proeminente estômago pós-Real impedia-o de levantar-se em menos de 10 segundos, aquando das muias vezes que ia ao chão, agastado pelos velozes alas esquerdos que faziam dos terrenos do Carlos as suas particulares portagens. E sem pagar. Uma espécie de Via Azul.
E o Valente Nuno pós-Mourinho? Aquela barbela indicia anos de abusos colestéricos.
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